À frente da marcha, mães desfilam com seus filhos que sofrem de epilepsia e têm convulsões, e pedem o direito ao uso de medicamentos à base da Cannabis Sativa.
Os organizadores da marcha citaram o caso do menino de 12 anos Victor Hugo Arcanjo Ferreira, de Cuiabá (MT), que sofria de epilepsia e morreu dois dias depois de obter na Justiça autorização para fazer uso de medicamentos à base de canabidiol (CBD), substância encontrada na Cannabis Sativa.
"É por ele que vamos marchar hoje", disse um dos organizadores no megafone do carro de som durante a concentração da marcha.
Uma cartilha dos direitos do usuário era distribuída na concentração para os manifestantes.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), presente na marcha, segurava um cartaz que dizia "guerra às drogas". Ele afirmou que é preciso buscar uma outra resposta para essa guerra.
"É importante mostrar que esse assunto não é só sobre o uso recreativo das drogas. Essa é uma questão de estado, é um desafio para a nação. Precisamos de outra
resposta para essa guerra às drogas. É um problema que atinge pessoas que, por exemplo, nunca usaram um baseado na vida. A guerra às drogas não é a melhor resposta, e sim a legalização", disse.
Os manifestantes seguiam pela faixa da Avenida Vieira Souto, fechada ao trânsito, no sentido Aropoador por volta das 16h40.
- Fonte: http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/rio-de-janeiro/10052014-137832-marcha-da-maconha-segue-sob-chuva-em-ipanema-no-rio
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