Marcha da Maconha quer avanços como no Uruguai

Simpatizantes de várias regiões do Rio de Janeiro estão se reunindo neste sábado, 10, no Jardim de Alah, que fica entre Ipanema e Leblon, na zona sul do Rio, para participar da Marcha da Maconha. A organização espera que entre 15 mil e 20 mil pessoas participem da manifestação, que este ano terá uma ala de pais que lutam na Justiça pelo direito dos filhos com doenças graves de terem acesso à planta Cannabis Sativa para fins medicinais.

Com cartazes a favor do comércio legalizado da maconha, os manifestantes também criticam a Fifa e a Copa do Mundo. "Basta de guerra às drogas e de limpeza social em nome da Copa", dizia um dos cartazes.

A marcha está sendo divida em alas com temas como feminismo, capitalismo, psicodelismo, cultivo e plantio em casa, drogas e direitos humanos. 30 policiais militares acompanham diretamente a manifestação e outros 50 reforçam o policiamento em toda a orla das praias de Ipanema e Leblon.

Segundo o major Luciano Cunha, do 23º Batalhão da PM, o objetivo é acompanhar a movimentação. “A ideia do policiamento é preservar a integridade física dos manifestantes, não reprimir”, disse. O major ressaltou que, caso alguém seja seja flagrado fumando um cigarro de maconha, “a lei tem de ser cumprida”.

Para o advogado da Ordem dos Advogados do Brasil, André Barros que durante anos defendeu manifestantes presos pela polícia acusados de apologia ao crime, as recentes iniciativas de legalização da droga no Uruguai e nos Estados Unidos tem contribuído para uma mudança de postura e política no restante do mundo.

“Os Estados Unidos que lideram esta política de guerra às drogas, em torno dos 20 estados americanos, a maconha foi legalizada em plebiscito para fins medicinais e em dois estados também para fins recreativos. No Uruguai, a produção da maconha foi estatizada e o autocultivo e as cooperativas foram garantidos para consumo próprio”.

- Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/139353/Marcha-da-Maconha-quer-avan%C3%A7os-como-no-Uruguai.htm
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