Indigência no mundo

Numa visão pragmática, a indigência é associada ao mendigo, morador de rua, sem-teto e indivíduo que vive com carência extrema de recursos financeiros e materiais. Além da falta de emprego e de renda, a indigência pode ser causada pela dependência química, quando os “drogados” e alcoólicos  abandonam suas casas e seus empregos para viverem os seus vícios; podendo a indigência ser causada também por outras patologias mentais.

Os indigentes ou mendigos obtém dinheiro por meio de doações obtidas nas ruas e estradas doadas por pedestres, motoristas, grupos religiosos e da assistência social prestada pelas prefeituras locais. No caso da assistência social, há prefeituras que se esforçam em retirar indigentes das ruas, oferecendo alojamento e internação provisória até que a recuperação socioeconômica do indivíduo seja alcançada.

Porém, boa parte dos indigentes,  que vivem sob a dependência química nas ruas preferem permanecer nas ruas, onde possuem a “liberdade” de obter drogas, dinheiro e alimentação doada. No Brasil e no mundo, a indigência é mais percebida nas grandes cidades, onde a indigência é praticada nas calçadas, praças, porta de igrejas e nos sinais de trânsito.

Em 2011, segundo dados da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), entre os anos 1990 e 2010, a taxa de pobreza na América Latina registrou redução de 17%; em 1990, essa taxa era de 48,4%; no ano de 2010, havia caído para 31,4%. No mesmo período, a indigência na região havia caído 10,3 %; de 22,6% para 12,3%. No ano de 2011, a América Latina possuía 174 milhões de habitantes na situação de pobreza, sendo 73 milhões no grupo de indigentes.

Em abril de 2013, o Banco Mundial apresentou novas metas para acabar com a  pobreza extrema até 2030, e abrir caminho para a prosperidade compartilhada. A pretensão é aumentar a renda de 40% dos mais pobres de cada nação, principalmente, nos países mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Até 2012, em relação à pobreza extrema, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU visavam diminuir a pobreza extrema em 50% em 25 anos; a mesma meta também foi assumida pelo Banco Mundial para ser cumprida em menor espaço de tempo, até 2030. Sendo cada vez mais necessário que os países trabalhem sobre as questões relacionadas à desigualdade social e à mudança climática.

- Fonte: http://tinyurl.com/l2tgjav
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