Lester R. Brown foi descrito pelo jornal Washington Post como "um dos mais influentes pensadores do mundo". The Telegraph, de Calcutá, referiu-se a ele como "o gurú do movimento ambiental global". A Biblioteca do Congresso americano solicitou as notas pessoais e manuscritos de Brown, reconhecendo a importância do seu trabalho e o do Instituto, sob sua direção, na formação do movimento ambiental global nas últimas décadas do século XX.
Brown iniciou sua carreira como fazendeiro, cultivando tomates ao sul de New Jersey com seu irmão mais moço durante sua educação secundária. Logo após se graduar em ciências agrícolas na Universidade Rutgers, em 1955, passou seis meses no interior da Índia. Em 1959, Brown foi contratado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, trabalhando no Serviço Agrícola Externo como analista agrícola internacional.
Brown tem Mestrado em Economia Agrícola pela Universidade de Maryland e em Administração Pública pela Universidade de Harvard. Em 1964, tornou-se consultor do Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Orville Freman, em política agrícola externa. Em 1966, foi nomeado Administrador do Serviço de Desenvolvimento Agrícola do Departamento Internacional. No início de 1969, deixou o governo para auxiliar James Grant, ex-diretor da UNICEF, a criar o Overseas Development Council.
Em 1974, com apoio do Rockfeller Brothers Fund, Lester Brown fundou o Worldwatch Institute, um instituto de pesquisa privado, sem fins lucrativos, destinado à análise das questões ambientais globais. Em 1984, uma década após a fundação do Instituto, Brown lançou os relatórios Estado do Mundo. Essas avaliações anuais, hoje traduzidas em mais línguas do que o Reader's Digest, tornaram-se a Bíblia do movimento ambiental global. Traduzido para as principais línguas do mundo - chinês, japonês, espanhol, francês, russo, árabe, português, indonésio, alemão, polonês e italiano - O Estado do Mundo hoje alcançou um status semi-oficial.
Em 1988, Brown diversificou as publicações do Worlwatch criando a World Watch, uma revista bimensal destacando artigos sobre as pesquisas do Instituto. Em 1991, o Instituto inaugurou a série de livros Environmental Alert (Alerta Ambiental), com o livro de co-autoria de Brown Saving the Planet: How to Save an Environmentally Sustainable Global Economy. E em 1992, lançou em co-autoria um novo anuário: Vital Signs: The Trends That Are Shaping Our Future. Em 1993, ele foi co-autor de um livro sobre a situação alimentação/população intitulado Full House: Reassessing the Earth's Population Carrying Capacity. Em 1995, escreveu Who Will Feed China? que abalou o governo chinês e provocou centenas de conferências, simpósios, seminários e novas avaliações das perspectives alimentícias da China. Em 1999, foi co-autor de Beyond Malthus: Nineteen Dimensions of the Population Challenge voltado ao problema do crescimento populacional.
Entre seus muitos prêmios destacam-se o MacArthur Fellow, de 1986, o Environment Prize das Nações Unidas, de 1987, a Medalha de Ouro do Fundo Mundial para a Natureza, de 1989, e o Blue Planet Prize (US$500.000), de 1994, pelas suas "excepcionais contribuições em prol da solução dos problemas ambientais globais." Em 1998, foi selecionado como um dos "100 Campeões da Conservação" pela Audubon Society. Agraciado com uma série de títulos honorários, é autor de uma série de livros, além dos já citados acima, Man, Land and Food, World Without Borders, By Bread Alone, e Building a Sustainable Society. É o editor da World Watch, diretor do projeto e co-autor dos dois anuários do Instituto - Estado do Mundo e Vital Signs.
- Fonte: http://www.wwiuma.org.br/bio_lester.html
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